Um grande complemento para o profissional de saúde
Por Karen Denez
O termo “aromatherapy” (Aromaterapia) pode ser desconhecido porque ainda é usado em um grande número de práticas que envolvem substâncias odoríferas. De forma rotineira, esta terminologia é normalmente associada com uma variedade de produtos, incluindo café, velas aromáticas, pot-pourri, dentre outros.
Para muitos povos, o termo aromatherapy remete ao uso de qualquer coisa que tem um odor agradável ou traga alguma lembrança, fazendo com que a definição clínica das aplicações científicas fique perdida. Talvez “aromaterapia” não seja um bom termo para o uso dos óleos essenciais por profissionais de saúde, já que eles nem sempre cheiram bem ou são utilizados apenas por inalação. Por estas razões, eu prefiro utilizar o termo “terapia do óleo essencial”.
Com o objetivo de recomendar e informar melhor seus interagentes, os profissionais de saúde devem diferenciar-se das aplicações "estéticas" dos odores e conhecer melhor o uso clínico dos óleos essenciais (terapia do óleo essencial), além de conhecer profundamente as edições chaves a respeito da segurança e eficácia do uso dos óleos.
Há um crescimento nos últimos anos da evidência na literatura científica que sugere que os óleos essenciais de plantas, sozinhos ou em combinação com outras terapias, podem ser benéficos para se tratar um número grande de disfunções do organismo. O uso desta terapêutica tem demonstrado que os óleos essenciais fazem bem para o corpo e para alma, tanto do terapeuta quanto de seu interagente.
O que são os óleos essenciais?
Os óleos essenciais são metabólitos secundários produzidos e armazenados em determinadas plantas para finalidades biológicas específicas. Cada óleo essencial é composto de muitos constituintes químicos diferentes, primeiramente terpenos e moléculas terpenóides. As finalidades dos óleos nas plantas não são inteiramente compreendidas, mas sabe-se que cabem a eles impedir e tratar problemas de microorganismos infestantes, auxiliar na reconstituição das plantas, atrair ou repelir insetos, pássaros e outros animais. Estes compostos moleculares são constituídos de um complexo químico, como por exemplo, as lactonas de sesquiterpenos que são altamente antimicrobianas. Se estas latonas forem ingeridas por mamíferos em pastagens, podem afetar a flora gastrointestinal normal e interferirem na digestão.
Os óleos essenciais são extraídos da planta normalmente por arraste de vapor (destilação) que passa através da planta que contem o óleo. No caso de se utilizar cascas de frutas cítricas, o método é pela expressão. Existem ainda métodos mais modernos como os obtidos pela extração de CO2.
O rendimento destes óleos é muito baixo, portanto importante salientar que os custos variam muito em função do método e da quantidade extraída. Sendo assim, pode-se imaginar por que os óleos essenciais têm custos altos e diferenciados para cada planta. (...)
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